terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

# 14 de Fevereiro (que data tão fofinha!)

Chega esta altura e não consigo deixar de me debater para não praguejar quando oiço falar desta data tão desprezível e sem sentido: Dia dos namorados!!!
Já falei aqui como fico xoné quando me apaixono… (fico parecida com aquelas montras foleiras dedicadas a este dia tão inútil). Pareço uma totó a ver corações saltitantes, a sonhar (momentaneamente) com coisas igualmente pirosas…Mas festejar esta data não fará, já mais, parte dos meus sonhos apaixonados (até ver…depois dos 30 já não digo nada!).


O meu pai (que é uma pessoa que gosta de dizer coisas...) diria já que a culpa é do sistema capitalista: “anda um gajo a criar os filhos para isto???!”. Tendo a concordar com ele…Mas não é só a imoralidade do negócio criado à volta desta data…isso de arrancar dinheiro aos tótos já não aflige. Se me cingir a esta ultima frase: Então na verdade o que me chateia são os "totós", já há muito que deixei de me indignar com os que “arrancam dinheiro”!



As mulheres são umas patetas que esperam ansiosamente por este dia para obrigarem (literalmente) os namorados/maridos/amantes a, finalmente, lhes darem o raminho de rosas vermelhas, a caixinhas de bombons em forma de coração ou então qualquer outro presente que demonstre o amor verdadeiro…(ainda gostava de sabe o que é isto?). São umas tontas às quais as mães lhe disseram que o amor é material! Alguém enganou esta gente toda ao convence-las que as datas especiais são fundamentais para cimentar o amor, para comprovar que alguém nos ama…


Os homens, igualmente tontos, desdobram-se para conseguirem comprar qualquer parvoice, para que namoradas não usem, eternamente, esse esquecimente para os chantagear.



Mas este dia tem mais utilidade (estou neste preciso momento a desenvolver esta teoria…por isso espero que saia alguma coisa de jeito), não serve apenas para irem, finalmente, jantar ao restaurante da moda ou para se “acabarem” numa caixa de bombons. Não, não é só para isso!
Começo a acreditar que tem um efeito subliminar de obrigar as solteiras a reflectirem sobre a sua vida amorosa em detalhe! Um género de introspecção emocional!Uma chatice! Lá tenho eu de dizer repetidamente que ser solteira não é igual a encalhada, lá tenho introduzir no meu discurso frases feitas como “mais vale sozinha que mal acompanhada”, lá tenho de explicar que ser solteira não é uma doença, mas sim a cura!


Eu podia (e ate ambicionava) nem sequer pensar no assunto….mas infelizmente a multiplicação de “chamamentos” (tenho de ler mais…ajudava-me a encontrar palavras intelectualmente mais valiosas) não me deixam ficar indiferente! (e tenho de confessar que o mega-ramo de flores que acabei de receber aqui na porta também não ajudou! Nota para os mais distraídos: é obvio que não era para mim!)



Mas que raio de data! Quem inventou esta porcaria dominava a arte de vos (nos) fazer de parvos!
É uma autêntica caça às Bruxas: Se não tens namorado, só te resta ficar fechada em casa a chorar (de preferência…)…a rua não é lugar para ti! Uma autêntica descriminação emocional: não estás apaixonada?! Hum, não…então baixa a cabeça e vai dormir!
Mas pior que a piroseira e ingenuidade dos que são obrigados a festejar ou daqueles que festejam de livre e espontânea vontade (????), muito pior são as solteiras, que num acto tresloucado (não consigo encontrar outra justificação) combinam jantar com um bando de amigas, igualmente solteira, como sinal de independência…é um género de grito do Ipiranga à sopeira! Mas aqui para nós, que ninguém nos ouve…mais parece o grito do desespero!


Ai se eu mandasse...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

# 15 O glamour da gestão

A pessoa A está na sala com a pessoa B, esta ultima quer ir almoçar com a C ao Vasco da gama (que trabalha com a D). Mas a A vai à primeira hora e a C também. Portanto a B pede à D para trocar de horário. A D não pode: “tenho coisas para fazer à segunda hora”. Sugiro: "então a A que vá à segunda hora". A A não pode porque quer almoçar com a E (que trabalha com a F) que também vai à primeira hora. Então, volto a sugerir que a E e a A troquem os horários e vão as duas à segunda hora. Mas a F responde: “ tenho de ir ao Banco à segunda hora e por isso não posso trocar com a E”.

Rs%&#srrrrs&%?”%!

Vou ali tomar uma pastilhinha rennie...

sábado, 23 de abril de 2011

# 14 O meu querido avô Fernando!

Sempre achei que este ano acontecia qualquer coisa "em grande". Nem sei bem o que isto quer dizer...mas sentia que qualquer coisa ia mudar. Só não imaginei que fosse uma coisa tão "grandemente" má!

O mundo ficou mais pobre, a minha vida ficou mais vazia...


Infelizmente não consigo escrever o quanto o meu avô foi importante na minha vida. Passo os dias a recordar pequenos momentos, sorrio quando o faço porque é assim que gosto de o recordar...


Sempre fui uma pessoa com sorte e conhecer o meu avô, tê-lo na minha vida foi, sem dúvida, uma divina sorte!


Obrigada Avô por seres tão parcial, tão escandalosamente faccioso, por muitas vezes seres tão injusto nas avaliações...quando o assunto eram as tuas netas!!!


Noutro dia ouvi falar de ti, ouvi histórias que me encheram de orgulho, gostei ainda mais de ti se isso é possivel...


Não consigo, de forma nenhuma, escrever aqui aquilo que sinto. Não consigo ter sabedoria suficiente para usar as palavras certas, as palavras que mereces...Por isso deixo aqui uma das mais bonitas homenagens que te podiam fazer, de uma pessoa que tu tanto adoravas e que a tua partida permitiu que eu também o conhecesse. Obrigada Rui Santos!



E para terminar deixo um fadinho de Alfredo Marceneiro...




Ai, querido avô....que "saudades dos tempos que já lá vão", mas felizmente sinto-te comigo...aqui dentro do meu coração!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

# 12 Enviei um mail para a autora do blog "Cócó na fralda"

Fui desafiada pela minha irmã enviar um email para responder a esta solicitação:

http://coconafralda.blogspot.com/2010/12/precisava-faxavore.html

Após pensar se seria capaz de estar à altura do desafio, resolvi que tinha obrigação de contar a minha história. Ainda hoje me pergunto se será inspiradora. Espero que sim...

"Hoje, sentada no meu novo escritório, liguei a net, abri o email e tinha uma mensagem da minha irmã (leitora assídua do coco na fralda):
“Não queres mandar um mail?”
Já há muito tempo que desejava dar o meu testemunho e dizer: eu fui capaz de mudar de vida!
Um dia percebi que estava farta da minha vida. Sempre tive a convicção que se acreditarmos muito em alguma coisa ela acaba inevitavelmente por acontecer. Sempre tive a certeza que somos nós que criamos todas as situações da nossa vida. Pensava constantemente na razão pela qual teria deixado a minha vida chegar a tal ponto, Queria mudar, queria deixar de sentir culpa por ter um bom emprego e mesmo assim ser infeliz. Queria ter coragem de me vir embora, sem ter medo…
Trabalhava há alguns anos na indústria farmacêutica, tinha um trabalho exigente (típico de uma multinacional), fazia milhões de apresentações, passava mil horas em reunião, que se diziam, importantes, ganhava bem, tinha um bom seguro de saúde, era pressionada constantemente para “dar” mais, mas também me divertia em dia como “dia da comunidade”, “blue jeans day”, “summer day”... Fui feliz durante algum tempo.
Mas a minha felicidade não durou muito tempo. Comecei a perceber que por mais que ganhasse não deixava de sentir uma certa angústia ao domingo. Sabia que naquela empresa não era ninguém, não passava do número de empregado X que ganha Y. É pouco para quem um dia desejou tanto. É assim que as multinacionais nos tratam. Chefes, directores fantásticos, que nos dizem que somos brilhantes, que nos dão tarefas importantes e cheias de responsabilidade embrulhadas em conversa motivadora: “Tu és fantásticas, confiamos em ti” Mas percebemos rapidamente que não passam de palavras decoradas naqueles workshops de motivação pessoal e que as tais tarefas tão exigentes são só para nos testar, nos levar ao limite. E pior, normalmente chegam-nos à mão, simplesmente, porque alguém não as quis fazer. Somos descartáveis e substituíveis (mesmo que normalmente nos queiram convencer do contrario)
A minha angústia durou meses, a sensação que não me podia despedir porque tinha sorte de ter emprego, tinha a sorte de ter ordenado ao fim do mês... Mas um dia decidi que tinha de mudar de vida, que não queria ser infeliz, estava disposta a tudo. Não nos podemos esconder atrás da nossa própria sorte, não nos podemos sentar confortavelmente numa vida sem interesse, não nos podemos comparar com os outros, porque estamos longe de ser como os que estão à nossa volta. Queria não ter medo, quis ser livre e percebi que ainda ia a tempo…Mas acredito que quando mudamos para melhor vamos sempre a tempo.
Um dia um amigo de longa data, e também meu colega de trabalho, falou-me na ideia de abrir uma creche no Parque das Nações. Os meus olhos brilharam. Era mesmo isso, estava ali a possibilidade de concretizar um sonho de ter um negócio meu. Tive medo? Sim…muito! Passei muitas noites sem dormir, pedi dinheiro, muito dinheiro emprestado, acordei muitas vezes a pensar se estaria a fazer a escolha certa. Aprendi a não ter medo das dívidas, aprendi a viver sem medo do dinheiro (ou da falta dele) e a ser feliz. Aprendi que a “sorte” não é mais que a convicção que podemos ter e ser quem quisermos e que o “azar” não é mais que a nossa resignação.
O nosso entusiasmo tomou novas proporções, tivemos muitas conversas rápidas das escadas da empresa, ponderamos vezes sem conta se estaríamos a tomar as decisões certas, fizemos planos de negócio detalhados, análises SWOT, planos de comunicação, avaliámos todas as situações, investigámos sobre o negócio, procurámos pessoas que nos dessem know-how na área, avaliámos a concorrência… mas em momento nenhum desistimos. Tínhamos dúvidas normais de dois jovens, da área de gestão, que se despedem de um emprego confortável e arriscam num negócio que não lhes é familiar.
Passado um mês já estávamos a trabalhar no projecto, passados dois meses abrimos a empresa, passados cinco despedimo-nos e passado um ano, desde do dia em que pensámos na ideia, abrimos portas da Creche&Aparece.
Hoje, após 3 meses da inauguração, já nem me lembro da minha antiga vida. Já não me lembro de ver o ordenado certo a entrar na conta, nem me lembro do tempo em que gastava dinheiro para apagar a dor que sentia. Já nem me lembro de ter stress, prazos para cumprir, de ficar calada porque ninguém me queria ouvir. Hoje sou mais feliz, mas completa, porque sei que faço tudo com prazer, que trabalho para fazer algo melhor, que me empenho para ter um serviço de excelência. Tenho um negócio em pleno crescimento, onde estamos certos que a qualidade nos garante o sucesso…factores que nos fazem não ter medo da crise.

Obrigada

Mariana Gil
http://www.creche-e-aparece.com/"

terça-feira, 16 de março de 2010

# 11 Cresce e aparece...ouviste?!


Só vim cá para deixar esta nota:

A minha vida é fantástica, maravilhosa, estupenda...sou feliz!

porquê???? Isso agora....têm de entrar neste site!

http://www.creche-e-aparece.com/

Prometo que dou mais noticias....tenho aí uma já na calha....

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

# 10 Cúmulo do Rídiculo

Realmente escrever não é o meu forte…mas pior que escrever é saber sobre o que escrever. Quando iniciei este blog tinha a convicção que iria escrever sobre as coisas que me passavam pela cabeça…Mas cheguei à conclusão que o que me passa pela cabeça é tão pouco significante (lá está: não usei a palavra insignificante…porque assim enche…sou a chamada enchedora de chouriços!).


Não há qualquer pensamento construtivo, não há qualquer pensamento digno de relevo…Nadinha! Então tinha duas opções: ou deixava de escrever ou continuava a debitar posts sem interesse. Optei pela 2ª (sabe-se lá porquê…deve ser esta minha queda para escolhas de gosto duvidoso)! Resolução, talvez, difícil para quem aqui vem à espera de encontrar conselhos magníficos ou historias de vida fantásticas…Nada disso!!
O mais provável é que quem ler estes miseráveis posts fique deprimido ou pense: coitadita ainda bem que não sou assim!

Pois, foi mesmo este o pensamento que me tem vindo a assombrar nestes dias de silêncio…

Tenho lutado para não os deitar cá para fora…mas não aguento!! Eu sou ridícula, isso já todos tinham percebido, mas noutro dia percebi que há cúmulos do ridículo! Descobri que, eu própria (eu + própria = enchedora de chouriços !...é mais forte do que eu...), podia fazer parte daquelas anedotas parvas:

Sabes qual é o cúmulo do ridículo???

(Vão, meus estimados leitores, encontrar a resposta abaixo, não tenho duvidas disso!)

Eu sou ainda a única pessoa que se ri da minha vidinha enfadonha, o máximo que os meus amigos sentem é alguma coisa parecida com pena, mas não é bem pena...é tristeza...isso mesmo...tisteza! Eles ficam tristes por mim. Principalmente quando lhes conto as minhas aventuras amorosas (aventuras??? ahahah Sou mesmo boa nisto! Agora estão eles a perguntar: Quais??Estas a falar do quê?? ), ou sobre as minhas incursões no mundo do Surf e da pinta que isso supostamente traria, ou ainda nas minhas tentativas frustradas de perder kgs…para não falar nas minhas corridas (sim, eu corro…mas é difícil de se ver…é doloroso…eu só aguento falar disto porque não me vejo…posso sonhar que sou atlética e que não ponho os pés à pata-choca).

Mas não foram apenas estas parvoíces que andaram na minha cabeça, foram outras (melhores, estou certa): Homens!

Pois é a minha vida resume-se à falta deles, mas a grande desgraça é a quantidade de pontapés no rabo que já levei!! Fiz uma análise rápida e percebi logo que seria uma tentativa frustrada de rapidez...era um longo role..."Porcaria, afinal levei mais pontapés no rabo do que dei...MUITOS MAIS...eh pá...nem me estou a lembrar de nenhum que tenha dado...iiihhhh pá isto é mm desastroso...o único que dei foi este ultimo e até usei frases que dão pistas ao feliz contemplado...para não falar que foi um pontapé-no-rabo-dado que deu origem a outro pontapé-no-rabo-recebido...caraças, assim não conta...já estou a zeros outras vez...Ainda por cima não foi daqueles bem bons, daqueles que serviriam de uma feliz vingança. C'um raio, o saldo é bem negativo!! xiiiiii só me lembro dos que levei...iiihhh aquele...e aquele...porra e aquele....ainda há o outro..." - Não chorei, logo até foi uma análise produtiva e eficaz! Deu-me uma verdadeira noção do desastre que é a minha vida amorosa, sem que isso me abatesse... Logo, analisando:

Todos, ou quase todos foram com aviso prévio! Mas a minha estupidez, ingenuidade, soberba e parvoíce nunca os detectou a tempo. Há uns memoráveis, e posso até mesmo arriscar em dizer que nunca tive nenhuma relação que não levasse um chuto bem certeiro no rabo! Mas o pior é saber que os podia evitar, podia pelo menos estar preparada para eles…mas nunca, nunca mas nunca me preparava…Podia ter-me antecipado, podia chegar e dizer "caguei em ti! Vai dar uma volta ao bilhar grande seu Patego dum raio" Toma que já levaste...cheguei primeiro!! Mas nãaaaaao....

Houve um pontapé que surgiu na exacta altura em que eu pensava: Agora é que é…este Homem adora-me, quer casar comigo, viu em mim a felicidade…enganei-me redondamente!! Afinal aquela vontade louca de estar comigo era só para me pontapear o mais depressa possível…Já tinha arranjado outra. Aquele brilho no olhar não era dirigido a mim. Neste caso, e para a coisa ser mais surreal, levei-O com companhia…estava lá um amigo para ser testemunha de mais uma figura triste (ainda hoje tenho medo que ele me chantageie com esta historia…não conto os pormenores sórdidos, como as coisas que partilhei com ele antes do magnifico Pontapé). Graças a isso pude ficar caladinha e por ele…controlei-me…e até fui capaz de rir, mais uma vez, da minha figura patética

Bem, houve uma muita boa….oohhh God mesmo muito boa: depois de vários anos de relação ele liga-me e diz: “Precisamos de falar!”…bem esta era óbvia…mas isso é para as pessoas normais (grupo ao qual não estou incluída)…Pensam que eu pensei: ah ele vai dar-me com os pés???? Nada disso! Ainda me lembro como se fosse hoje, estava em casa a ver, para aí, a 1ª série Morangos com Açúcar ou outra porcaria qualquer e toca o telefone…”precisamos de falar??"- Que grande chatice, lá vou eu ter de sair de casa - "Agora??? Não pode esperar??!" - será que me quer fazer alguma surpresa…? Tão querido…deve ser isso!…Ou Será que me quer falar dos enfadonhos problemas de trabalho?. Bem..lá fui, muito contrariada e ao mesmo tempo espectante! Fui sem saber se me esperava uma bela surpresa ou uma conversa corriqueira sobre uma conquista profissional: PUMBA!!!! Toma lá para aprenderes: “Olha ontem dormi com a xxxxxxxx (aqui pode ler-se também Toupeira…alcunha dada pela maior ressabiada do mundo: EU!!). Bem, levei-o tão inesperadamente que ainda pensei: "hum, pode ser que não seja coisa séria…" e ainda perguntei: E foi bom??? (porra…aqui tinha perdido a noção do ridículo…estava fora de mim…só podia ser isso!). Resposta à qual classifiquei como o Pontapé-no-Rabo-Mais-Previsto-e-Merecido-do-Mundo: "Eu gosto dela, resolvemos tentar!!"
&#%%#&$&…a minha cabeça processou mil asneiras por minuto! Meti o rabinho (dorido) entre as pernas…e lá fui para casa dizer mal da vida!
Esta história é boa, não é????!!! Ainda me faz rir!


Mas o ultimo também foi magnifico, diferente, nota-se claramente que amadureci e que já não fazem farinha comigo!!!!
Desta vez tive noção que ia levar e tentei defender-me, antecipei-me: queres mandar-me um Pontapé, não é??? Queres o quê??? Combinar um cefezinho?? Naaaaaa, eu sou uma mulher madura, nessa já não em apanham…se é para levar um granda chuto então faz o favor de o fazer via net…fiz uma finta e antes mm do gajo ter planeado dar-me um glorioso Pontapé, eu pus-me logo a jeito (chama-se antever o inimigo)…achei que assim seria mais fácil…E foi!! Nada como poder corar, poder chorar, nada como poder ficar com cara de tacho sem o dito ver. Mas como desta vez eu tinha dado a volta ao destino, Deus não gostou…e resolveu: oh espertalhoca, pensas que isto fica assim?? O quê, pensas que não vais levar um valente Pontapé como já estás habituada…sem aviso, sem estares à espera???!!! Nada disso! Por isso quando eu já nem contava com ele, quando eu já nem imaginava que viesse Pontapé ou mesmo outra coisa qualquer, caí no erro (erro também este recorrente) de tentar reatar pelo menos pseudo-amizade que um dia tinha dado origem a este paixão ridícula e para tal mandei uma simples msg, com um conteúdo até engraçado (pelo menos tinha essa pretensão), na tentativa de limpar a mancha de gaja ridiculamente apaixonada…eeeeeeeeeeeeeeeee lá vem ele: Eu já nem espera, estava desprevenida como antes, eu nem me pus a jeito e, o mais importante, eu já nem o merecia: PUMBA um Valente Pontapé-no-rabo via msg. Parecia aquele jogo do encontre as 8 diferenças, mas neste caso era: encontre neste texto os 12 Pontapés no rabo! 12, sim 12… contei-os eu…contei-os até várias vezes para ter a certeza que aquilo era para mim! Bem uns foram daqueles devagarinho “não és tu sou eu…”(Merda, eu não te perguntei nada!!), “estou confuso” (já neste blog me prenunciei sobre o que acho quando um homem diz que está confuso: confuso = a Pontapé-no-rabo certinho), “não estou disponível” e muitos outros…Bons… aquilo parecia a “Compilação dos Pontapés no rabo”!!

Cúmulo do ridículo?? Já sabem qual é???!!